Cuidados Paliativos
Cuidado paliativo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameacem a continuidade da vida.
De origem latina, “Paliativo” significa manto, coberta, também pode ser aquilo que possui a capacidade de acalmar temporariamente.
Os cuidados paliativos como são conhecidos atualmente derivam de um movimento de atenção ao paciente, os “hospices”. Hospedagem e hospitalidade são palavras chaves.
Ele é voltado na grande maioria dos casos para pessoas diagnosticadas com doenças crônico-degenerativas. De evolução lenta, incurável e que causa muito sofrimento.
Mesmo na fase terminal de uma doença, a qualidade de vida dos pacientes pode ser mantida em níveis satisfatórios, utilizando-se adequadamente as técnicas da paliação.
Na modalidade, o enfoque terapêutico é o alívio de sintomas que comprometam a qualidade de vida do paciente integrando ações médicas, de enfermagem, psicológicas, nutricionais, sociais, espirituais, de reabilitação e assistência aos familiares.
Desta forma, o objetivo principal do tratamento passa a ser a pessoa e não a doença. Para tanto, é necessário avaliar e controlar de forma impecável não somente a dor, mas todos os sintomas de natureza física, social, emocional e espiritual.
Portanto, quando não há mais possibilidade de cura, os cuidados paliativos são aplicados para que a pessoa não sinta dor e possa viver bem nessa condição. E, ao contrário do que se possa imaginar, essa situação pode durar muitos anos, como no caso de um paciente com mal de Alzheimer.
Sem os cuidados paliativos devidos, muitas pessoas morrem de mistanásia, termo adotado para se referir à morte miserável e antes da hora, conhecida também como eutanásia social. Trata-se da morte com dor, sem dignidade.
A modalidade foi regulamentada como área de atuação médica no Brasil em 2011, conforme resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM). Mesmo assim, o número de pessoas idosas vem crescendo de forma dramática, gerando uma demanda de intervenções paliativas para essa população vulnerável que os sistemas de saúde ainda não parecem preparados para prover.
Segundo dados da OMS, 40 milhões de pessoas necessitam desta assistência, mas apenas 14% recebem o atendimento necessário. Em 2014, a entidade divulgou uma resolução global, apelando para que os Estados-membros da ONU investissem no acesso aos cuidados paliativos em seus sistemas de saúde. No ano seguinte, cerca de metade já havia atendido a recomendação.
Abaixo seguem alguns esclarecimentos importantes:
- Pretendem oferecer suporte ao paciente por meio do alívio da dor e de qualquer outro sintoma decorrente da doença que provoque desconforto.
- Envolvem necessariamente o apoio aos familiares.
- Os cuidados paliativos não estendem a vida, mas podem alargá-la ao permitir que a pessoa atinja o máximo do seu potencial, respeitando-se as limitações impostas pela doença. Nesse sentido, promovem qualidade de vida e se aproximam conceitualmente das intervenções propostas pela Geriatria.
- Devem ser iniciados no momento do diagnóstico de qualquer doença que ameace a continuidade da vida. Ao longo do tratamento, os cuidados paliativos assumem uma importância cada vez maior.
- Os cuidados paliativos buscam dar suporte a pessoas com doenças incuráveis por meio do controle da dor e de qualquer sintoma que cause desconforto.
- A essência dos cuidados paliativos consiste em permitir que a pessoa e seus familiares possam viver da melhor maneira possível o tempo que lhes resta. A intenção não é dar anos a vida, mas sim, vida aos anos.
Os Cuidados Paliativos também podem beneficiar pessoas em risco de desenvolver uma doença, incluindo os familiares nessa modalidade de assistência. Por exemplo, portadores de HIV, pessoas com genética favorável ao aparecimento de uma doença, idosos e até mesmo pessoas saudáveis preocupadas com a possibilidade de uma doença futura.
O Grupo Altevita possui uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, profissionais da área da reabilitação, para ajudar o paciente a adaptar-se às mudanças de vida impostas pela doença e promover a reflexão necessária para o enfrentamento desta condição de ameaça à vida para pacientes e familiares.
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